sábado, 8 de novembro de 2008

Fernando Bousard - (Palhinha)



Fernando Bousard

Fernando Ricardo Ferraz do Amaral, conhecido em sua cidade natal, Assis, como Palhinha, adota o nome Bousard de sua bisavó paterna. Nascido em 1973 no dia 15 de julho – canceriano, corintiano, formado em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas, músico autodidata e apaixonado por ritmos brasileiros. Filho de pai ferroviário (maquinista), que a família origina-se da região de Piracicaba e mãe artista autodidata, filha de Pernambucanos da região de Garanhuns.
Em Assis, morou sempre no bairro Vila Operária, onde participou de diversas atividades culturais, incluindo a Escola de Samba, Unidos da VO, que, ainda distante, participa da ala de compositores e interpretes.
A primeira experiência com música foi em 1992 numa banda de Rock chamada ProlBand, era vocal e ainda não tocava nenhum instrumento. Durante a faculdade, no curso de Tecnologia em Processamento de Dados, no Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis, em 1994, um amigo lhe apresentou musicas regionais nordestinas e outras tantas do circuito universitário das décadas de 1960, 1970 e 1980, em especial um disco de vinil chamado CANTORIA, que era um espetáculo musical criado por Antônio Carlos Limongi e produzido por Mário de Aratanha em 1984 pela Kuarup produções Ltda e trazia quatro gênios da musica brasileira; Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai. Esse LP foi um divisor de águas, a partir dele descobriu uma sonoridade apaixonante e passa a procurar canções para um novo repertório que estava se formando. Depois de algumas viagens para Pernambuco e Alagoas, onde conheceu Kelly Rosa, cantora de muito talento, que proporcionou um convívio musical nas noites de Maceió e Recife, formou uma dupla com seu amigo de adolescência, Eduardo Augusto da Mota, o Dudu. Dessa dupla nasceu o primeiro grupo, chamado Travessia. Dudu era o violonista e estava aprendendo a batida da bossa-nova, então o repertório começou a incorporar o estilo e, Vinicius de Moraes passou a ser o compositor que mais era interpretado pelo grupo, sem deixar de lado a música nordestina e o Rock Nacional, que se ampliavam cada vez mais dentro do trabalho, principalmente por conta de CDs shows como “O Grande Encontro” com Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Elba Ramalho e Zé Ramalho, “Os Cinco no Palco” com Zeca Baleiro, Lenine, Paulinho Moska, Chico César e Marcos Suzano e o CD “Por Onde Andará Stephen Fry?”, de Zeca Baleiro.
Depois do “Travessia” formou-se “A Banda de Fora”, nome que Palhinha deu ao grupo para ironizar o velho costume das casas de show de não valorizar o talento conterrâneo. Nessa formação dá-se destaque a inclusão da viola caipira, tocada com muita destreza por Nelson Júnior; violeiro já falecido, professor de História que, em seu mestrado, pesquisou a música regional paulista e estava concluindo o doutorado, estudando a musicalidade no Vale do Jequitinhonha.
A Banda de Fora acabou e, a partir daí, começa uma nova fase; estudar o violão para fazer um trabalho solo. Durante essa época houve uma grande influência musical determinante na carreira, conviver com João Gonçalves de Lima, o João Baiano, violonista sexagenário, com muito conteúdo em samba canção, de partido alto, de enredo, choro e outros. Baiano tocava um violão de sete cordas e deixava a gente com os olhos e ouvidos maravilhados. É dessa época que vem a influência da música carioca de Cartola, Zé Keti, Geraldo Pereira, Nelson Cavaquinho, Noel Rosa, Luiz Melodia, Chico Buarque, etc., o repertório era imenso, era só falar a musica e o tom e João acompanhava. Nas apresentações que faziam, só havia hora para começar, paravam cinco horas depois ou mais.
Com o violão na mão, Fernando, vai para a noite em apresentações em bares, clubes, restaurantes e outros tantos locais onde sua música era bem recebida. Tocando em um restaurante conheceu Fauzi Beydoun, líder da banda de reggae Tribo de Jah, ficaram amigos e, juntos, gravaram duas canções; “Adeus minha cidade” do próprio Fauzi e “A notícia” de Vicente Barreto. E o reggae, já flertado há algum tempo, inspira a composição de “Pesos e Medidas” com letra de Thitas Reggae.
Como interprete diversificado e composições que se enquadram bem na “MPB Contemporânea” tendida ao Samba, Fernando ainda conta com o amigo Bell, guitarrista virtuose e ex-integrante da banda MacRybell, em apresentações eventuais na cidade de Assis. Na Virada Cultural Paulista em Presidente Prudente, apresentou-se ao lado de Luiz Ramos e Nelma Melo na abertura do show de Geraldo Azevedo. Residindo em Presidente Prudente, desde dezembro de 2006, faz apresentações em bares da cidade, participa do Madrigal Vocalis como tenor, é professor de Artes da rede estadual de ensino e dialoga com vários artistas locais, entre eles os amigos; Maestro Zito, Jotacê. Cardoso e o parceiro Fábio Fogo da banda Princesa Rebelde.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Juliana Scorza & Jotacê Cardoso – Tributo à Dorival Caymmi



PROJETO: “CLUBE DO MEIO ARTÍSTICO – 2008”
(Festa anual da arte e artistas de Presidente Prudente e região)

SEGMENTO: TODAS AS ARTES INTEGRADAS.
LOCAL: Centro Cultural Matarazzo – Espaço do Boulevard
13 a 16 de Novembro de 2008. Quinta-Feira à Domingo. De 13h às 24h

Juliana Scorza & Jotacê Cardoso – Tributo à Dorival Caymmi

Juliana Scorza é formada pela escola de teatro Ewerton de Castro, no qual montou musicais como "O Percevejo" de Maiakovski, e Ópera do malandro de Chico Buarque de Hollanda, admiradora de Vinicius de Moraes e da Bossa nova, participou com Jotacê cardoso, em shows cantando músicas do poeta.
Participou do Projeto social bixigão, do diretor teatral Zé Celso Martinez Côrrea para a montagem do épico "Os Sertões", um espetáculo regado de música e dança.
no ano de 2006 e 2007, trabalhou com o circo itinerante Rosa dos ventos, aonde cantava músicas infantis da era dos Saltimbancos, arca de noé e composições próprias, interagindo com o público.
Neste show trará lembranças da Bahia, interpretando canções de Dorival Caymmi, uma justa homenagem!


A Juliana Scorza é nossa Tiriça. Uma artista completa, gosta de tudo que se refere à arte. Canta, pinta, borda, dança, é atriz e por aí vai.... adora cantar comigo as canções do “poetinha” Vinicius e as coisas de bossa nova - nos amamos essas meninucha. (Jotacê Cardoso)

11 horas diárias de cultura
Jornada total de 44 horas.

Jotacê Cardoso Nelma Mélo
(Produtor cultural) (Organizadora)
http://clubedomeioartistico.blogspot.com/
Colaboração: Federação Prudentina de Teatro / Projeto Encontro com a poesia.

Clique no título e veja as fotos de Paulo Brasil - "O por do sol na minha cidade"

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

José Rubens Shirassu


PROJETO: “CLUBE DO MEIO ARTÍSTICO – 2008”
(Festa anual da arte e artistas de Presidente Prudente e região)

SEGMENTO: TODAS AS ARTES INTEGRADAS.
LOCAL: Centro Cultural Matarazzo – Espaço do Boulevard
13 a 16 de Novembro de 2008. Quinta-Feira à Domingo. De 13h às 24h

Escritor promete ponte com o público em leitura de 'Dois dedos de prosa'
Com o objetivo de se aproximar mais do público leitor, o escritor e designer gráfico José Rubens Shirassu fará a leitura de um texto franco, desarmado e informal no Boulevard - Bar dos Artistas - do Centro Cultural Matarazzo, no próximo dia 13 de novembro, às 20h, durante a Festa Anual da Arte e Artistas de Presidente Prudente e região, que ocorre entre 13 e 16 de novembro, organizada pelo Clube do Meio Artístico.
Segundo Shirassu, com o texto “Dois dedos de prosa”, ele estabelece a construção de uma "ponte" de aproximação e contato com o público, as artes e os artistas de Presidente Prudente e região.
“No interior do Brasil, a expressão dois dedos de prosa, geralmente acompanhada de um dedinho de cana, uma xícara de café ou um trago de mate com água pelando, significa também aquela conversa franca, desarmada e informal”, brinca o escritor.
Ele explica que o projeto busca reviver os bons tempos do “beco das garrafas”, famoso reduto da boêmia e cultura do Rio de Janeiro nos anos 60, período e local que revelaram nomes como os músicos Eumir Deodato, Airto Moreira e a cantora Flora Purim, que residem e gravam nos Estados Unidos.
"Nessas apresentações e performances, aparece muita coisa, diz-se muita verdade, chega-se mais próximo da essência das coisas. Busca-se o verbo verde, a preservação das palavras, as novas amizades, enfim, a vida simples", afirma Shirassu.
Perfil - Em 1982, com o conto “O descobrimento de Augusto”, Shirassu se classificoue entre os 14 melhores do Estado de São Paulo em uma promoção do Senac e da Editora Escrita. Hoje conta com cinco livros concluídos: Cobra de Vidro (poemas,1991); Coolvap: A Expansão de Uma Empresa (biografia, 1993); Oriente-se - Manual de Procedimentos no Japão (1999); Religar às Origens (artigos e ensaios, 2002); Mais Molho e Menos Peixe (crônicas, 2004).
Também tem trabalhos publicados na imprensa de todo o País, que inclui São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e do Norte, Goiânia entre outros. Em 1999, seu texto “Grafitti 2” foi publicado na revista Edizzione Universum, de Triento, na Itália.


11 horas diárias de cultura
Jornada total de 44 horas.

Jotacê Cardoso Nelma Mélo
(Produtor cultural) (Organizadora)
http://clubedomeioartistico.blogspot.com/
Colaboração: Federação Prudentina de Teatro / Projeto Encontro com a poesia.